terça-feira, janeiro 24, 2006

Ininteligível...

Voltei. Fui parar por imposição dos meus passos ao lugar outrora ocupado por mais do que a minha solidão.

Voltei. Voltei ao sítio onde encontrei a tua dor e a fiz minha! Regressei ao passado no presente de outros abraços. E vi. Vi que já não voltaria a ser feliz ali.

Aquilo era o que era porque era nosso, não meu, não teu, não de ninguém nem de todos. Aquilo estava lá e fez-se nosso.

Voltei, voltei lá por um acaso, um maléfico joguete do meu destino a testar a minha insanidade. Não te encontrei lá. Sorri. Sorri por não te pores a atravessar as mesmas provas a que eu me proponho.

E, assim, sei que não pretendes deixar de o ter.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Um amigo não tem defeito!

Recebi esta mensagem e, não só pela área em que estou mas porque sou um sentimentalista e adoro caninos, decidi deixá-la aqui e esperar que cada um de nós reflicta sobre aquilo que realmente é importante ou fútil na nossa existência:

O dono duma loja estava a colocar um anúncio na porta: "Cachorrinhos à venda". Esse tipo de anúncio sempre atrai as crianças, e logo um menino apareceu na loja perguntando:
- Qual o preço dos cachorrinhos?
O dono respondeu: entre 30,00 e 50,00 €.
O menino meteu a mão no bolso e tirou umas moedas:
- Só tenho 2 euros e 37 cêntimos. Posso vê-los?
O homem sorriu e assobiou...
De trás da loja saiu sua cachorra correndo, seguida por cinco cachorrinhos. Um dos cachorrinhos estava a ficar para trás. O menino imediatamente apontou para o cachorrinho que estava a coxear.
- O que aconteceu com esse cachorrinho? - perguntou.
O homem explicou-lhe que quando o cachorrinho nasceu, o veterinário disse-lhe que tinha uma perna defeituosa e que andaria a coxear pelo resto da sua vida.
O menino emocionou-se e exclamou:
- Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
E o homem respondeu:
- Não, tu não vais comprar esse cachorro. Se realmente o queres, eu to dou de presente.
O menino não gostou e, fitando os olhos do homem disse-lhe:
- Eu não quero que o senhor mo dê de presente. Ele vale tanto como os outros cachorrinhos e eu pagarei o preço completo. Agora vou dar-lheos meus 2 euros e 37 cêntimos e em cada mês darei o que puder até acabar de o pagar, até que o tenha pago por completo.
O homem respondeu: Não queres mesmo comprar esse cachorrinho? Ele nunca será capaz de correr, saltar e brincar como os outros cachorrinhos.
O menino baixou-se e levantou a calça para mostrar a sua perna esquerda, cruelmente retorcida e inutilizada, com um grande aparelho de metal. Olhou de novo para o homem e disse-lhe:
- Bom, eu também não posso correr muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o entenda.
O homem ficou envergonhado... Sorriu e disse:
- Meu rapaz , só espero que cada um destes cachorrinhos
tenha um dono como tu !

Na vida não importa como somos, mas que alguém nos aprecie pelo que somos, nos aceite e nos ame incondicionalmente. Um verdadeiro amigo é aquele que chega quando o resto da gente já se foi embora.

Se tens amigos assim, trata-os como se fossem o bem mais precioso que tens. Amigos são para sempre!

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Continuação das mudanças...

Estranhos são os meus dias e as minhas motivações. Estranha é a fonte desta energia descontextualizada que se apoderou de mim e que me força a mover.

Sinto a todos os dias as provações ao meu estado de paz. Ou por tentativas falhadas de fantasmas do passado ou por novos cadafalsos que vão surgindo e cada nascer do sol e a cada brilho da lua.

No entanto, no escuro da noite repousa uma acalmia inigualável que apenas sentimos ao escutar os ecos do silêncio daquele brilho branco que pousa do céu. E damos mais um passo no nosso destino.

Sinto-me a andar sozinho novamente. Não triste nem angustiado como ficaria outrora. Continuo calmo, sereno e feliz, porque - apesar de ter tido que racionalizar o meu sentimento e contê-lo apenas em si - sinto-me feliz por ele ter lá estado, por ele ter existido. E não fiz com que desaparecesse, ele simplesmente evoluiu. Descobri que ainda estou vivo, restabelecido mais forte e agora com a sensatez de não cometer erros desnecessários e de não me precipitar.

O segredo? Resposta: racionalizar na medida mais equilibrada as minhas emoções. Nem muito da mente, nem muito da alma. Voltei um pouco a um passado já há muito ido, de quando ainda possuía algum controlo sobre as minhas emoções.

Continuo feliz, em paz e contente todos os dias por acordar e ter a capacidade de sorrir. São estes contratempos da vida que agora são diferentes. Não, a forma como os enfrento é que agora é diferente porque não baixo os braços simplesmente.

O simples acender de uma vela ou colocar óleo com cheiro no queimador para sentir outro mundo à minha volta nada tem que ver com esoterismos, mas com a minha forma dizer ao destino que estou a tomar uma atitude, que não estou a baixar os braços e a desistir.

Foi efémero, mas foi bom! Não acabou, apenas mudou a forma de ser... se para melhor ou para pior o futuro dirá! Mas isso depende da forma como levamos a mudança a cabo. Eu, fá-lo-ei com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos, para que não haja mágoas!

Um sorriso nos lábios... e um brilho nos olhos!

domingo, janeiro 15, 2006

Da chuva ao sol

O dia nasce, cinzento com sombras de pó! Não deixo de sorrir. Porque estou vivo e porque sinto. Assim, o dia parece mais soalheiro e auspicia-se correr melhor.

Não mais choro por não estar feliz, não mais deixo a cinza entrar-me nos olhos. Mesmo que o mundo não reflicta o meu estado de espírito, eu não me abandono nesta vontade de estar em paz.

O dia não flui como quando está sol, mas tenho o brilho no olhar ao acordar com recordações de amigos que me deixam sorrisos! E não há nada melhor do que termos amigos que estão felizes por nós. E eu espero fazê-los felizes também!

Como os ténues raios de sol de um amanhecer de Primavera, espero espalhar esta luz sinto dentro de mim e que esteve ofuscada tanto por tanto tempo.

Quero voltar a raiar, a irradiar sobre quem gosto o calor que sinto a bater dentro de mim, forte. Ganhei novo pulso e isso sente-se quando estou com outros, quando falo com quem ainda não reaprendeu a sorrir.

A mão ainda escreve, mas a intensidade de se ser feliz, na escrita, infelizmente, não é comparável à compulsividade da dor e da mágoa de quando sufocamos no oceano das nossas tristezas.

Mas, não escrevo pela beleza. Escrevo agora não pela necessidade de ser compreendido mas para tentar iluminar outros caminhos para que outros possam ter a esperança na felicidade.

Escrevo, porque quando a chuva passa, o sol aparece... mesmo que escondido onde apenas nós sabemos procurar! Mas digam onde ele está a toda a gente, porque quando o sol brilha, brilha para todos!

sábado, janeiro 14, 2006

Como se anda...


Aos poucos, lentamente, aprendemos a andar, neste mundo que nos rodeia.

Quando nos deparamos com situações que nunca vivemos, não sabemos bem como as viver... O que é bom, é que desta vez não vivemos sozinhos, lutamos a dois e esforçamo-nos a dois. Também quando as alegrias são partilhadas sabem melhor, aproveitam-se melhor e parece que duram mais.

Quando nos apaixonamos é tudo assim, mais intenso e brilhante. Gostamos, sorrimos e incondicinalmente vamos dando. Não temos a habitual capacidade de racionalização o que normalmente, com pessoas normais, arruina tudo.

Mas, não me augurem futuras escritas como as passadas num resultado mal apetrechado, pois não tenciono voltar a fazê-las! De uma forma ou de outra, isto vai durar. Num processo ou noutro, já me sentia feliz e em paz por isso continuarei a sentir-me assim e a fazer com que nos sintamos bem!

Aprendi com o passado que tenho que dizer não tantas vezes quantas aquelas que digo sim. Para bem de ambos. Acho que de uma forma menos fácil, aprendi a andar no caminho de uma relação e espero que ambos andemos, de mão dada e sempre em frente, com algumas paragens por vezes, mas com os corações a baterem um pelo outro. Quero-nos juntos, com toda a calma do mundo porque o nosso futuro é grande e quero que tudo aconteça no momento certo.

Se algo é suposto durar, então os grandes passos podem ser dados no futuro. Quando podem ser dados. Quando se aprende a andar, muitas vezes tropeça-se. Mas, eu não quero que nenhum caia.

É melhor não cair porque não temos que nos levantar ainda que por vezes só se aprenda da pior forma!

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Mudanças!

Hoje começou tudo. Hoje muito mudou. Hoje é o dia que marcará futuras celebrações. A partir de hoje muito muda. Já não posso pensar em tudo sozinho, tenho que ter em consideração que há mais alguém importante a decidir futuros e opções.

Com a maior calma que alguma vez tive, a semente está lançada... Ou melhor, a semente fora lançada há algum tempo e hoje brotou da terra, despontaram as primeiras folhas de algo que espero que cresça e se fortaleça com o tempo.

Mas, para não fugir às minhas rotinas, isto não é fácil, existe um conflito geracional que ambos teremos que ultrapassar e com o qual deveremos aprender a lidar. Mas, acima de tudo, temos que dar tempo ao tempo, para que o tempo deixe de importar.

Como o tempo, também o espaço é importante. A distância, fisicamente curta, é por vezes gigantesca por não haver oportunidade. Mas, seria uma relação fácil a solução? Ou a opção de algo camiliano foi demasiado atraente? Não, foi apenas destino. Estou feliz, estava feliz e deixei-me apaixonar por quem também se tinha apaixonado...

Na vida, as energias são assim mesmo, cíclicas no sentido em que somos aquilo que fazemos ou aquilo que queres ser. Quando andei triste, triste ficava e sentia que muitas vezes contagiava quem me rodeava com esse meu sentimento angustiante. Quando reuni em mim as forças para me elevar dos escombros aos quais me havia prostrado, percebi que a energia que então emanava fazia os outros sorrir e sentirem-se um pouco melhores também. Pudera eu ter forças para toda a Humanidade.

Não posso salvar o mundo, mas posso tentar melhorar o mundo daqueles que vivem no meu! Mesmo que estas mudanças me levem a uma estagnação ou não me levem a lado nenhum - não estou a ser pessimista, apenas racionalizei algumas opções - não desisto de me sentir e de ser feliz e não quero parar de tentar fazer quem me rodeia feliz também!

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Feliz!

Há tanto para escrever e tanto para dizer. Agora apenas quero gritar ao mundo estar feliz. Finalmente! Estou feliz sem ser por nada nem por ninguém! Apenas estou decidido a ser e a continuar com energia no corpo e sorriso nos lábios.

De um momento para o outro sorri à vida e continuei a sorrir apenas porque me sentia bem. Um cheiro de incenso aqui, uma flor ali e um sorriso, meu, despreocupado. Surpreendentemente acordei e senti-me feliz, com vontade de viver!

Gostava que os outros que outrora se reviam nas minhas tristezas e nas minhas angústias encontrem razões para se sentirem como eu me sinto!

Ano novo, vida nova. Ao fim de tantos, este ano parece ser um ano diferente! Bom Futuro!