sexta-feira, novembro 13, 2009

Comme me manque l'enfant que j'étais...

Je veux aimer. Je veux être en vie. J'aimerais bien sentir ce aussi vrai. Je voudrais tellement que tout. Je tiens à être honnête de dire cela. Je voudrais avoir la force d'être vrai. Mais je renonce. Je me perds dans l'horizon de mes illusions. Et je tombe, lentement, une fois de plus, encore une fois. Tout simplement pas la dernière fois.

quarta-feira, novembro 11, 2009

Once upon a time...

Once upon a time there was a small boy, a happy boy, a dreamer boy. He lived happily ever after, until he died. Some time ago. Back then, when he met himself and gave up upon his dreams and hopes.

Once upon a time there was a small boy. He is there no more. He died, a little bit every day that went by. He saw himself growing into the monster he feared when he was even smaller... The poor child, affraid of his own ghosts...

Once upon a time there was a small boy, a wonderful boy, that kept smiling everyday, looking for some happiness somewhere. A happiness that he found not. And he felt himself letting go...

Once upon a time, a small boy died... by the sadness of being who he was!

I was that boy... once upon a time.

terça-feira, novembro 10, 2009

Empty...

No sorriso de um beijo compreendi a minha tristeza e a minha solidão.

Compreendi que não me faz falta um corpo, mas apenas o toque, que não me fazem falta as carícias mas a intimidade, não me faltam histórias mas fazem falta os momentos. Finalmente entendo que não me fazem falta as pessoas. Falta apenas o tu. O tu que já não sei quem és.

Maior vazio que o de perdermos alguém é, possivelmente, o de não termos quem perder. Assim estou. Agora como nunca. Sem desejar quem partiu, sem saber por quem esperar. Estou vazio. Agora como nunca, reflectindo na felicidade de estranhos a minha incondicional amargura. Não quero o que não é meu. Apenas queria ter algo que pudesse, ao fim do dia, guardar como seguro.

Vejo-me a reviver nada que tive. Vejo-me apenas mais uma vez só rodeado de uma multidão que não me vê nem sabe quem sou. Espero. Porque sempre esperei que tudo fosse como sonho. Mas desta vez não sonho. Já não. Já não resta nada em mim senão este saber que nada será como quis que fosse.

Tristes são as palavras de quem vive a sorrir, de quem não se dá a conhecer. Triste a vida de quem por detrás da máscara encarna a sua verdadeira personagem. Triste este vazio que está para lá do tanto que todos conhecem.

Cinzenta é a cidade que me rodeia, cinzenta é a esperança que deixei de viver... aguardo lentamente por um fim que cada vez mais tarda em chegar... Aguardo pelo mais puro dos vazios.

Aguardo... vazio.