terça-feira, março 27, 2007

Mesmo agora...

Mesmo agora, hoje, que estou longe, que falo onde mais ninguém sabe a minha língua, sinto que me fazes tanta falta…

Escondido no escuro da sombra de uma noite sem luz sonhei-te, ontem, à espera do dia em que voltarias a ter a mesma visão que outrora tivemos… Tu, eu, nós…

Já não escorrem as lágrimas, nem tampouco a saudade. Já não há vazio para preencher porque até isso já consegui eliminar em mim. O que restou então, o que é esta sensação angustiante que sinto de cada vez que recordo não te ter? Qual o porquê de continuar a querer olhar nos teus olhos e sorrir? Quanto mais tempo terá que passar para que tu deixes de ser tanto para mim?

Querias que soubesses quem és e que, no final, percebesses que não passamos das metades que nos faltam… Queria poder sonhar como me fizeste sonhar. Não queria que fosse perfeito, queria apenas poder-te mostrar que aprendi a amar. Não, não aprendi a amar agora mas quando te vi, no primeiro dia. Os olhos, as mãos, o sorriso, pequenas partes de ti que me levaram ao teu todo.

Agora apenas sei que te perdi…

Por isso preciso que partas! Ou então que fiques…

segunda-feira, março 19, 2007

Voor die... het weet.

Weet u het? Ik denk niet u het weet! Ik moet vertellen u! Ik houd van u nog! Na zo lang, ik denk nog aan u en aan ons. Ik probeer gegaan met mijn leven op te volgen maar u bent altijd op mijn mening...

Ik weet u niet daar voor me meer bent, maar ik ben gelukkig door het te weten dievan ik minstens eens hield!

Liefde. *

sexta-feira, março 16, 2007

O que me falta...

Passa o tempo, devagar, sobre um passado que não se esquece, sobre uma alma que não me deixa o corpo.

Passa o tempo, lento, depois de ti, sem que haja espaço para mais, sem que nada ocupe este vazio que ficou depois de partires.

Passo eu, sobre mim, sobre aquilo que fui ou serei. Esqueço o que perdi e o que ganhei para apenas sentir isto que sinto.

Ao fim de tudo, há saudade. Há desejo de voltar a viver e de voltar a deixar de o querer fazer porque isso faz de mim vivo também, faz a minha essência.

Queria ter-me de volta, ou a nós. Queria muito aquilo que nunca terei. Queria querer, como quis quando eras de mim.

Mas, se deixar de querer, tenho medo de morrer, por dentro. E eu já estive assim, morto, sem nada, sem vontade.

Apenas vivo a doce desilusão de que poderei ser feliz...

Mais uma vez, sinto o que me falta!