terça-feira, fevereiro 01, 2011

Perto do fim.

Agoura-se-me a alma, consome-se a paz de espírito sem o advento de uma nova ressurreição. Definho a cada sopro que deixo partir de mim. Sente o corpo a necessidade de um fundo de copo, sente a minha solidão o monopólio da minha sanidade. Releio os escritos doutras Eras e reencontro-me nas mesmas palavras... Resigno-me a uma sina que não se muda, que ousa em manter-se fiel, única em si. Nem da desistência consigo desistir... mais de duas são as décadas de sofrimento consciente quando ainda não vivi tempo suficiente.