As festas... primeira parte!
Ando há dias, demasiados dias, a pensar o que escrever nesta altura dita natalícia. Para muitos, a ilusão de que tudo pode ser belo ainda existe. Outros há que se remetem ao sentido da hipocrisia e do vazio que em todo o lado e todos os dias vemos mas temos tendência de ignorar.
Eu não pretendo ser tão dogmático. Eu, na realidade, não pretendo nada. Pretendo apenas encontrar o meu lugar. Não só nesta época nem só neste local. Em tudo.
As pessoas presenteiam-se, a elas, a quem gostam e muitas vezes a quem não gostam também. Fico feliz por não ter tido que executar a última tarefa.
"Feliz"! Há tanto tempo não me sentia capaz de utilizar esta paralvra para mim próprio. Certo é que tomei uma de muitas decisões para o Novo Ano. Não mais pretendo deprimir e sentir-me o fundo de um poço que não vê a luz. Não mais quero estar a chorar por tudo e por nada, não mais conto criar desilusões. Vou viver, da melhor forma que for possível, e não da forma como nos últimos tempos pensei estar disposto a.
Quero acordar, todos os dias de manhã, com coragem para sair ao mundo e sorrir-lhe. Tratar o karma de uma forma positiva. Fazer a minha vida antes que ela me faça a mim. Quando vou na rua e sorrio, inocente e ingenuamente, com ou sem intenção de fazer outro sorrir, isso acontece, há quem sorria só porque sorrimos! Por que não há-de a vida ser assim também? Por que não há-de a vida ser iluminada, sempre, se nós a acendermos pela manhã?
Começo agora a fazer a minha lista de desejos para o novo ano... um já está! E mais um outro ou alinhavados ficaram. Entretanto, há que pensar nos que faltam :)