Pausa.

Por vezes, fazer uma pausa, longa ou demorada, leva-nos a conclusões.
Desta vez, acho que não cheguei a qualquer conclusão digna de ser chamada disso mesmo. Parei e estou igual, igualmente igual. Ainda sem propósitos, sem projectos concluídos e sem trabalho feito para mostrar.
Sinto-me exactamente isso: parado. De repente refugiei-me em quatro paredes, não com medo do que está lá fora, mas sem vontade de visitar aquilo a que chamam mundo. Não tem nada que me desperte, muito infelizmente digo eu.
Digo infelizmente porque me sinto com energias para aproveitar aquilo que outrora desperdicei. Mas, o que fazer quando queremos fazer algo mas nada podemos fazer?
Descobrirei, amanhã, que o segredo é acordar cedo, é erguermo-nos com a alvorada e sorrir ao dia ao mesmo tempo que ele nos sorri. Quando perdemos a manhã, já o dia vai a meio e vemos então o fim da tarde e pensamos: se já perdi tanto, vou perder o resto e amanhã recomeço. Até que tudo se torna ciclicamente viciante e não se faz nunca nada.
Eu pelo menos sou assim, uma pessoa matinal, mas ao mesmo tempo, qual ave nocturna, vivo bem à noite... Apenas a tarde me deixa sem vontade de estar, em qualquer lado de qualquer forma...
O meu ritmo circadiano anda desregulado. Como tudo o resto... mas, pelo menos posso dizer que a pausa serviu para algo: para ver isso.
Por isso, até amanhã, de manhã, bem cedo...
4 Comments:
ainda bem q voltast da tua pausa. já tinha saudades tuas.
eu, ao contrario d ti, não conheço a manhã a não ser que a tal seja obrigada.
por isso admiro mt o teu acto d coragem em quereres começar cedinho a viver.
aquele abraço.
as vezes uma pequena pausa faz-nos bem, mesmo que não nos leve a nada.. :)
se te sentes parado, porque não dás força aos pés para que caminhes?
bju*
:)) [*]
Qual criança, a dar os primeiros passos, desta vez já sei que se cai!...
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