Parte de mim...
Sabem quando estamos obcecados com algo e não vemos mais nada do que nos rodeia? Foi assim a minha vida, sempre. Até agora. Então, decidi parar para olhar à volta. Não me posso perder, mas também não vou perder o mundo que me envolve. Não quero parar mas também não quero nem vou estar sempre em movimento. Quero quem me queira.
És tu? És tu quem final e decididamente me quer? Ou não?
A pergunta não tem destino, não tem alma nem corpo a quem se dirija, porque assim não precisa. Quem é sabe. Quem não sabe é porque não é! Mas, acima de tudo, é para quem pode ser e para quem não tem a certeza. Eu? Serei eu a dúvida? Ter-me-ei eu atirado a um fundo que desconheço? Talvez, mas sei que o fiz porque assim o desejei e o desejo... Aquilo que encontrarei pelo caminho ou no final é a mim que me compete decidir se pretendo que de mim faça parte.
E tu, queres tu fazer parte de mim?
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