O tempo e nós... eu e o mar...
Finalmente, uma pausa neste calor que nos faz destilar o corpo... uma pausa para recuperar as energias que o sol nos faz exalar... De tempos a tempos é necessário inspirar, lentamente, e ganhar novo fôlego! Nem eu me aguento sem abrandar um pouco!
Além de que eu adoro este tempo mortiço, fresco e algo tétrico... É bom para nos aninharmos e sentirmos outra pele, outro calor em direcção a nós!
E é quando podemos ir para a praia e nos sentimos isolados do resto do mundo... apenas a areia, o mar, as nuvens e nós... a respirar o sabor salgado dos nossos lábios e a bebermos a pureza daquilo que sonhamos para nós...
Mas, no fundo, continuo a ser grão de areia, rolando no mar, de encosta em encosta, aninhando-me em praias alheias; sou que nem pérola procurando concha que me contenha...
Mas, quando terei eu a certeza de ter encontrado o mar onde está a minha concha?
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