Sabor a chá.
Durante muito tempo sabia o chá que servia, o sabor que queria levar e deixar como travo. Sabia bem o que pretendiam de mim! O tempo passou e as crenças em mim e no sabor que na água deixara passou de ser meu para não ser nenhum, de ninguém.
Estou assim. Estou bem. Ou não. Estou a tentar pôr a mesa para mim. Não partilho a chávena para não querer deixar de beber dela. Sinto o calor nas mãos. Estendo a toalha mas guardo o resto da loiça por não servir senão o do costume. Sento-me para cumprir um ritual que não é de mais ninguém. Afinal, branco ou negro, verde ou oolong, este sabor não é do chá. Este sabor perdeu-se nos lábios de alguém. De mim? Talvez...
4 Comments:
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Não aceito comentários não identificados.
E, quanto muito, seria "não enganes os outros e muito menos a ti" pois tenho que ser mais importante para mim que quem me rodeia.
Não sabendo quem és, não me é possível medir a tua consciência ou ignorância sobre mim. Contudo, obrigado pela visita.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Infelizmente continua a não existir identificação. Outros comentários, porventura não identificados, são reconhecidos pelo autor do blog.
Deste modo, "chamadas de atenção" ou "críticas" não podem ser interpretadas ao não ser reconhecida a autoria e a intenção do seu autor, sendo essa a razão pela qual os textos são removidos.
Quanto ao meu comentário, apenas reflecte o facto de, indubitavelmente, ser comigo que irei viver o resto dos meus dias. Não tenho presunções, sou até bastante altruísta e pouco egocêntrico, já que as minhas inseguranças jamais me permitiriam ser doutra forma. Não sei quem és, logo não posso avaliar até que ponto me conheces. Mas parece ser pouco. Apenas isso.
Mais uma vez, obrigado pela visita, mas gostaria que houvesse algum tipo de identificação. O blog é público, mas não deixa de ser meu. Daí ser à volta do mesmo: eu.
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