Será?
Será a minha dor, provavelmente, um mero masoquismo autoinflingido, como uma espécie de megacomplexo de superioridade ao qual reconheço não ter direito?
Que tenho eu de especial? O que há em mim que suscite tanto ou tão pouco? Como posso eu ser o responsável pelo turbilhão de sentimentos, emoções e sensações que provoco ao meu redor?
De onde veio esta minha energia que expus ao mundo durante um quarto de século? E para onde foi? Onde me perdi e onde se perdeu tudo aquilo que me fazia ser tudo aquilo que os outros me julgavam ser?
Talvez se eu tivesse autoconfiança suficiente pudesse voltar a sorrir daquela maneira e talvez pudesse voltar a ser quem toda a gente - menos eu - acha que sou!
Talvez! Mas, como não me vejo tão gigantesco, como o meu ego não é capaz de preencher o personagem, ele permanece flutuando na ilusão de quem me rodeia, daqueles que permanecem olhando para cima enquanto ele voa, sem me verem cá em baixo, fetalmente agachado, esperando o dia em que o balão deixe de conseguir pairar sem leme...
De onde veio esta minha energia que expus ao mundo durante um quarto de século? E para onde foi? Onde me perdi e onde se perdeu tudo aquilo que me fazia ser tudo aquilo que os outros me julgavam ser?
Talvez se eu tivesse autoconfiança suficiente pudesse voltar a sorrir daquela maneira e talvez pudesse voltar a ser quem toda a gente - menos eu - acha que sou!
Talvez! Mas, como não me vejo tão gigantesco, como o meu ego não é capaz de preencher o personagem, ele permanece flutuando na ilusão de quem me rodeia, daqueles que permanecem olhando para cima enquanto ele voa, sem me verem cá em baixo, fetalmente agachado, esperando o dia em que o balão deixe de conseguir pairar sem leme...
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home