Saudosa Sophia...
Tu que me lerias no que escrevo, penso e sinto... Saudades que deixas pelo que não mais irás dizer, nem escrever, nem sentir... Saudades, de ti: Sophia!
Renascer
Depois da cinza morta destes dias,
Quando o vazio branco destas noites
Se gastar, quando a névoa deste instante
Sem forma, sem imagem, sem caminhos,
Se dissolver, cumprindo o seu tormento,
A terra emergirá pura do mar
De lágrimas sem fim onde me invento.
( em "Coral" de Sophia de Mello Breyner Andresen)
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