quarta-feira, setembro 21, 2005

Outra vez...

E choro, compulsivamente, como se não houvesse amanhã. E continuo a chorar. Compartilho com que me originou a dor que me invade o ser, o que me faz pensar em desistir uma vez mais. Mais um adeus. Agora seria tão fácil. Até poderia revelar o quanto me esvairia.

Sinto-me a morrer, sou moribundo de mim. Aos poucos, apenas me assola o desejo de partir. Tornou-se como uma constante tentação.

E recebo mais um abraço, sem que ela tenha a noção do quão difícil é sustentar o seu penar...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Marco, começo a aprender que as desilusões vêm das expectativas... sê e deixa ser, sem expectativas, e verás que as desilusões deixam de ter significado. As lágrimas, não são sempre más... a alma precisa dos seus mais profundos desabafos de vez em quando, mas não deixes que tudo isso apague o sorriso que tens. Amar é querer dar sem esperar. Deixo-te um sorriso dos mais ternos, porque tudo o que é dado e sentido, é sempre bem recebido (mesmo que pela alma). Não lido tão bem com as palavras como tu, mas espero que no pouco que digo, percebas o muito que vai. Um beijo *

21 setembro, 2005 18:37  

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